Um morador de São José dos Campos é alvo de uma operação realizada na manhã desta terça-feira (19) contra a venda de aparelhos usados para piratear sinal de TV por assinatura e streaming.
O homem foi encontrado em uma casa na rua João Bagdad Tau, no bairro 31 de Março, na Zona Sul da cidade, e levado para a delegacia da Polícia Civil para prestar depoimento. Além disso, os policiais apreenderam diversos materiais que foram encontrados no imóvel.
A operação é realizada pela Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da Polícia Civil de São Paulo.
Em todo o estado, são cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, sendo um deles em São José dos Campos.
Operação contra pirataria prende 12 pessoas em São Paulo
A ação tem como objetivo coibir pirataria e venda ilegal de receptores de sinal de canais de televisão por assinatura e streaming. Na segunda-feira (18), 12 pessoas foram presas e mais de 500 aparelhos foram apreendidos em SP. A venda desse tipo de aparelho configura crime de violação de direitos autorais.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) alerta que usuários que compram os aparelhos correm o risco de golpe cibernético, já que os equipamentos não garantem segurança de dados.
Operação cumpre mais de 20 mandados contra organização criminosa em São José e Jacareí.
Uma operação do Ministério Público e das polícias Civil e Militar cumpre mais de 20 mandados contra uma organização criminosa que atua em São José dos Campos e Jacareí, na manhã desta terça-feira (19).
São cumpridos 21 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão temporária nas duas cidades e em São Paulo. Os alvos são supostos integrantes da organização, que é suspeita de diversos crimes.
Participam da operação agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) - órgão do Ministério Público -, do Setor de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold) da Polícia Civil e do 3° Batalhão de Ações Especiais de Polícia Militar.
A ação conjunta tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que atua nas cidades e é suspeita de crimes como usura, extorsões, lavagem de dinheiro e financiamento do tráfico de drogas.
A suspeita começou após as autoridades descobrirem que o grupo tem diversos imóveis, empresas e veículos de luxo - muitos registrados em nome de laranjas -, que não são compatíveis com os rendimentos legais dos reais proprietários.
As investigações do Gaeco e do Seccold mostraram que a organização promove lavagem de dinheiro e consegue ganhos financeiros elevados com empréstimo de dinheiro a juros abusivos.
Os criminosos ainda praticavam extorsões para cobrar os devedores e tomavam todo o patrimônio das vítimas. Há ainda a suspeita de que, com o dinheiro, a organização criminosa promovia o financiamento do tráfico de drogas.