A PF (Polícia Federal) intimará o delegado da Polícia Civil de São Paulo José Luiz Antunes, responsável por apreender em 2023 o celular de Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da AEED (Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação), do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Os investigadores da PF comunicaram informalmente à cúpula da Secretaria de Segurança Pública que deseja ouvir os outros 2 delegados que tiveram alguma participação no caso do celular de Tagliaferro. Em depoimento à PF, Tagliaferro disse ter se sentido “seguro” ao tomar conhecimento de que o celular apreendido em 2023 seria levado ao gabinete de Moraes em Brasília.
A informação de que o celular seria levado a Moraes foi dada pelo cunhado de Tagliaferro, Celso Luiz de Oliveira que, segundo ele, teria sido dita pelo delegado da Polícia Civil de São Paulo João Luiz. À época, o ex-chefe de órgão do TSE estava sendo preso pelo crime de violência doméstica.
O ex-chefe de órgão do TSE declarou que entregou o celular desbloqueado (com a senha) aos agentes e só recebeu o aparelho novamente 6 dias depois, deslacrado e corrompido. Nega ter participação no vazamento das mensagens.
MORAES PEDE APREENSÃO DE CELULAR
Segundo a determinação de Moraes desta 5ª feira (22.ago), foi solicitado a Taliaferro que o celular fosse entregue voluntariamente às autoridades. No entanto, o agente teria se recusado. Após o depoimento do investigado, de sua ex-mulher e do ex-cunhado, o ministro determinou a apreensão do aparelho. Eis a íntegra (PDF- 177 kB).