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Adélio Bispo agiu sozinho diz PF e encerra o caso.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou em conversa com jornalistas nesta manhã que a uma operação realizada nesta manhã encerra o caso.

Publicada em 11/06/24 às 13:22h - 29 visualizações

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Adélio Bispo agiu sozinho diz PF e encerra o caso.
 (Foto: RADIO WEB NEW VALE)
A Polícia Federal realizou na manhã desta terça-feira (11) uma operação que teve como um dos alvos um advogado de Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado a faca contra o então candidato Jair Bolsonaro (PL) na eleição de 2018. O advogado é suspeito de ter ligações com a facção criminosa PCC. Após a operação, a PF reiterou que Adélio agiu sozinho e que o caso sobre a tentativa de assassinato de Bolsonaro está encerrado.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou a jornalistas que a operação desta manhã comprovou que o advogado teve relações com o crime organizado. Apesar disso, o diretor afirmou que ele não teve ligação com a facada. "O advogado é ligado ao crime organizado. Mas [não há] nenhuma vinculação desse advogado com a tentativa de assassinato do ex-presidente. Nós informamos ao Judiciário, sugerindo o arquivamento dessa parte do inquérito", disse Andrei.

"Adélio agiu sozinho", afirmou. A PF, após a conclusão, pediu o arquivamento do caso. "Durante as diligências, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos. Outros possíveis delitos foram descobertos, relacionados a um dos advogados de defesa do envolvido no ataque, mas sem qualquer ligação com os fatos investigados", afirmou a PF em nota.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, no último ano do governo Bolsonaro, a PF passou a investigar a relação da facção criminosa PCC com pagamentos para a defesa de Adélio. A linha de investigação seguida à época contrariava as conclusões anteriores e indicava uma tese considerada inconsistente pela atual direção da PF, que vê fragilidades nos indícios citados.

Até o 2022, quando a PF passou a seguir essa linha de apuração, dois inquéritos da tinham apontado que Adélio agiu sozinho. A PF sob Bolsonaro passou a investigar a suposta relação do PCC com o caso a partir da descoberta de pagamentos de acusados de integrar a facção para um dos advogados que defendeu Adélio, mas que foram feitos dois anos depois da tentativa de assassinato de Bolsonaro.




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