A Polícia Civil procura um casal envolvido no sequestro do pedreiro André Martins Rosa, de 43 anos, que foi libertado na madrugada desta sexta-feira (26) em São José dos Campos após permanecer dois dias em poder de sequestradores. A placa do carro usado pelos criminosos é uma pista importante para os investigadores. O caso é investigado pelo 6º DP (Distrito Policial).

O casal foi responsável pela armadilha que culminou no sequestro de André, no Jardim São José 2, às 13h de quarta-feira. De acordo com as informações das testemunhas, os suspeitos são: um homem negro com aproximadamente 40 anos, 1,68 m de altura, compleição física mediana, trajando camiseta branca e bermuda branca; uma mulher parda, com idade estima de 30 anos, rosto marcado de espinhas, trajando moletom rosa claro.

De acordo com a polícia, o casal foi à casa de André naquela tarde de quarta-feira, no Galo Branco, dizendo que gostaria de pedir ao pedreiro o orçamento para uma obra em uma casa no Jardim São José 2. Ao lado da esposa, André seguiu de moto para o endereço indicado, indo atrás do carro em que os supostos clientes estavam. 

Uma câmera flagrou esse momento em que André e a esposa seguiam o carro.

Chegando ao local, na Rua Tim Lopes, André e a esposa foram subjugados e tiveram os celulares tomados por dois homens desconhecidos. Um dos criminosos afastou André para o lado e o outro chegou por trás da esposa e disse: "sai andando e não olha pra trás". O pedreiro foi colocado em um carro e levado. O caso foi comunicado à Polícia Civil.

André foi libertado na madrugada desta sexta-feira (26) na região do Galo Branco, na zona leste da cidade, no mesmo bairro em que o pedreiro mora, após investigação das equipes do 6º DP (Distrito Policial). O pedreiro já havia sido condenado pelo tribunal do crime e seria executado, mas os policiais civis chegaram a tempo de evitar a morte. As informações ainda são preliminares. 

O caso está sendo registrado na delegacia, por enquanto, ninguém foi preso.

De acordo com a polícia, André havia sido julgado e condenado à morte pelo tribunal do crime. Ele foi salvo momentos antes da execução. Em depoimento, o pedreiro não revelou os motivos do sequestro e da 'sentença' de morte imposta pelos bandidos.

Emocionada, a jovem Andressa Rosa sintetizou em poucas palavras o alívio pelo fim do pesadelo do sequestro do pai. De acordo com a filha, o pai está bem. "Encontraram o meu pai esta madrugada, graças a Deus, ele está bem", disse Andressa.