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PT assina documento do Foro de São Paulo que reconhece vitória de Maduro na Venezuela.

Publicada em 16/10/24 às 18:20h - 48 visualizações

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PT assina documento do Foro de São Paulo que reconhece vitória de Maduro na Venezuela.
 (Foto: RADIO WEB NEW VALE)
O Partido dos Trabalhadores (PT) assinou um documento do Foro de São Paulo que reconhece a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais da Venezuela, realizadas em julho deste ano. A informação foi divulgada pela CNN Brasil. 

Realizado em meio a diversas acusações de fraude, o pleito terminou com o ditador declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral do país, controlado por ele: Maduro teria tido 51% dos votos, enquanto seu adversário, Edmundo González, teria feito 44%. Documentos recolhidos pela oposição e apresentados pela ONG Centro Carter atestaram a vitória de González, mas o regime se recusa até hoje a apresentar as suas atas de apuração.

A resolução do Foro foi resultado de uma reunião do grupo no México em 29 de setembro, dois dias antes da cerimônia de posse da nova presidente do país, Cláudia Sheinbaum, à qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente.

Ao longo de sete páginas, o grupo critica governos de direita da América Latina, como o de Luis Lacalle Pou no Uruguai, o de Javier Milei na Argentina e o de Daniel Noboa no Equador. Além disso, condena o que chama de “limpeza étnica” de Israel na Palestina e seus ataques ao Líbano, uma “crescente presença militar” dos Estados Unidos na região e o avanço da extrema direita na Europa.

O Partido dos Trabalhadores (PT) assinou um documento do Foro de São Paulo que reconhece a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais da Venezuela, realizadas em julho deste ano. A informação foi divulgada pela CNN Brasil. Procurado pelo Estadão para comentar, o partido não respondeu.

Realizado em meio a diversas acusações de fraude, o pleito terminou com o ditador declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral do país, controlado por ele: Maduro teria tido 51% dos votos, enquanto seu adversário, Edmundo González, teria feito 44%. Documentos recolhidos pela oposição e apresentados pela ONG Centro Carter atestaram a vitória de González, mas o regime se recusa até hoje a apresentar as suas atas de apuração.

A resolução do Foro foi resultado de uma reunião do grupo no México em 29 de setembro, dois dias antes da cerimônia de posse da nova presidente do país, Cláudia Sheinbaum, à qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente.

Ao longo de sete páginas, o grupo critica governos de direita da América Latina, como o de Luis Lacalle Pou no Uruguai, o de Javier Milei na Argentina e o de Daniel Noboa no Equador. Além disso, condena o que chama de “limpeza étnica” de Israel na Palestina e seus ataques ao Líbano, uma “crescente presença militar” dos Estados Unidos na região e o avanço da extrema direita na Europa.

A resolução do Foro afirma ainda que “forças políticas pela democracia continuam urgentes em nossos países, com a ameaça crescente do extremismo de direita, do neofascismo e do imperialismo”, e que é “fundamental a unidade das forças democráticas, progressistas e revolucionárias, assim como levantar a bandeira da paz, da integração soberana e da justiça social em nossa região”.

Sobre o Brasil, o documento acusa a direita, apesar de sua derrota na eleição presidencial de 2022, de dificultar os avanços do governo petista — que, segundo o Foro, tem conseguido tirar o país do mapa da fome, promovendo crescimento econômico e distribuição de renda.

À CNN, a secretária de relações internacionais do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e representante da legenda no Foro de São Paulo, Ana Prestes, afirmou que a posição do governo brasileiro sobre a Venezuela é “confusa e precisa ser mais clara”. “Não existem provas de que Maduro perdeu a eleição”, alegou.

Alas do PT, no entanto, criticam a inclusão da assinatura da legenda no documento. Também à CNN, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) afirmou que a postura do partido está “desconectada do que pensam Lula e a maioria dos simpatizantes” e que “a posição de Maduro gera um constrangimento para a América Latina”.




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