Um tiroteio na embaixada do Azerbaijão em Teerã, capital do Irã, terminou com o chefe da segurança do local morto e outros dois guardas feridos. Uma câmera de monitoramento flagrou o autor do ataque invadindo o posto diplomático e atirando contra as vítimas. O crime foi registrado na 6ª feira (27.jan). 

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Um dos agentes ainda entrou em luta corporal com o atirador. Há duas versões para o ataque: enquanto o presidente do Azerbaijão diz que foi um atentado terrorista, o Irã diz que o caso era relacionado a "problemas pessoais e familiares". O atirador estava armado com um rifle Kalashnikov. 

Os países vizinhos vivem momentos tensos há meses, por disputas territoriais. O Ministério das Relações Exteriores do Azerbaijão afirmou que investiga o "ataque traiçoeiro", enquanto o presidente Ilham Aliyev exigiu que o "ato terrorista seja investigado e o terrorista punido". 

Os iranianos, por meio da TV estatal, deram conta que o autor do ataque entrou no local com os dois filhos, mas as câmeras não mostram a presença de outras pessoas além do atirador e dos atingidos. Segundo autoridades do Irã, a esposa do atirador desapareceu após uma visita à embaixada oito meses atrás. O país condenou o ataque e pediu "prioridade e sensibilidade" nas investigações.