Autoridades de Taiwan informaram, nesta 2ª feira (26.dez), que 71 aeronaves da Força Aérea chinesa foram identificadas na zona de defesa aérea da ilha. 

O número, correspondente às últimas 24 horas, foi o maior já registrado e incluiu caças dos modelos J-16, J-1 e Su-30, além de drones.

Embora não tenha causado alarme, a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, reforçou a necessidade de aumentar a capacidade de defesa da ilha.

 "Quanto mais preparativos fizermos, menor a probabilidade de haver tentativas precipitadas de agressão. Quanto mais unidos estivermos, mais forte e segura Taiwan se tornará", disse.

A incursão acontece em meio à chegada de uma delegação da Câmara dos Conselheiros do Japão, que procura reforçar as relações bilaterais e a cooperação em todos os setores. 

Segundo o governo taiwanense, a visita deve reiterar os valores de liberdade e democracia de ambos os países, sobretudo em meio aos desafios da ordem internacional.

No início do mês, a China lançou 18 bombardeios na zona de defesa aérea da ilha, agravando ainda mais a tensão entre os países. Isso porque, desde o início do ano, Pequim vem reivindicando a ilha como parte do território chinês, separada em 1949 devido à uma guerra civil.