Israel retomou os bombardeios no Líbano horas depois de ser alvo de um ataque de mísseis iranianos. Na madrugada de 4ª feira (2.out.2024), horário local, explosões foram registradas em Beirute –que está 6 horas à frente de Brasília. As FDI (Forças de Defesa de Israel) informaram que os alvos na capital libanesa são do Hezbollah.
Em um comunicado no Telegram, o Exército israelense não forneceu detalhes sobre a operação, mas afirmou também ter realizado ataques em supostos centros de comando do Hamas no norte da Faixa de Gaza, em edifícios que antes abrigavam escolas.
“Antes dos ataques, diversas medidas foram tomadas para minimizar o risco de danos a civis, incluindo o uso de munições precisas, vigilância aérea e informações adicionais de inteligência”, escreveu. O Irã lançou nesta 3ª feira (1º.out) 180 mísseis contra o território israelense. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Likud, direita), disse que o país cometeu um “erro” e que Teerã “pagará” pela ofensiva.
“O Irã cometeu um grande erro esta noite e vai pagar por isso […] O regime no Irã não entende nossa determinação de nos defender e nossa determinação de retaliar contra nossos inimigos”, declarou. O ataque foi o 2º na história a ser lançado pelo Irã a Israel.
Causou, conforme o jornal Times of Israel, extensa mobilização civil, com mais de 10 milhões de pessoas sendo instruídas a se proteger em abrigos antiaéreos. A grande maioria dos mísseis foi abatida pelo Domo de Ferro, o sistema de defesa referência de Israel.