O Ditador Venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou que as eleições brasileiras não são auditadas. "No Brasil, nem um único boletim de urna é auditado", afirmou a uma multidão nessa terça-feira (23), no comício em Valencia, Carabobo, Venezuela.
O presidente brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, e o Ministério das Relações Exteriores Itamaraty - não se manifestaram sobre a fala ainda.
Por ora, a ministra do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Cármen Lúcia, contrariou a fala do venezuelano numa entrevista ao blog do jornalista Valdo Cruz, no portal G1, publicada nesta quarta-feira (24). “As urnas e as eleições brasileiras são auditadas, desde o início do seu processo até o seu final”.
Segundo o TSE, as eleições brasileiras são auditadas, e explica os processos, bem como quem os executa, no site oficial.
Maduro, sucessor de Hugo Chávez desde 2013, reclamou de críticas e suspeitas sobre o processo eleitoral na Venezuela. Afirmou que o país tem o melhor sistema eleitoral "do mundo", com 16 processos auditáveis.
Nesta mesma semana, Lula (PT) disse que ficou "assustado" com a declaração de Maduro sobre "banho de sangue" na Venezuela caso ele seja derrotado nas urnas. O petista afirmou que "quem perde as eleições toma um banho de voto". E, sem citar o aliado, Maduro sugeriu: "Quem se assustou que tome um chá de camomila".
A eleição presidencial na Venezuela será realizada no domingo, 28 de julho.