Dezenas de estrangeiros foram mortos, feitos reféns ou estão desaparecidos após o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel, ocorrido no último sábado (7). Ao menos 1.200 pessoas foram mortas no país, enquanto outras 1.055 morreram em ataques retaliatórios ao Hamas em Gaza pelas forças israelenses, o que totaliza 2.255 vítimas do conflito até agora.
Muitos dos estrangeiros que estavam em Israel participavam do festival de música eletrônica Universo Paralelo, no deserto ao sul do território, onde 260 pessoas perderam a vida. Cidadãos de quase 40 países, além de Israel, estão entre os mortos e os desaparecidos. A lista foi atualizada nesta quarta-feira (11), com informações do Ministério das Relações Exteriores de Israel.
Brasil: 2 mortos, 6 desaparecidos
O Itamaraty confirmou, nesta terça-feira (10), que os brasileiros Ranani Glazer e Bruna Valeanu morreram. Os jovens, ambos de 24 anos, participavam do festival de música eletrônica perto da Faixa de Gaza. Karla Stelzer Mendes, de 41 anos, também estava no evento e continua desaparecida.
Estados Unidos: 22 mortos, mais de 20 desaparecidos.
O presidente americano, Joe Biden, confirmou nesta quarta-feira (11) que há cidadãos americanos entre os reféns capturados pelo Hamas em seu ataque-surpresa a Israel e disse que o último balanço de americanos mortos na ação do grupo terrorista é de 20. O Departamento de Estado informou que há vários desaparecidos.
Alemanha: 7 desaparecidos.
Vários cidadãos alemães que também têm nacionalidade israelense foram sequestrados, declarou o Ministério das Relações Exteriores no domingo (8).
Argentina: 1 morto, 23 desaparecidos.
O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Santiago Cafiero, disse na segunda-feira (9) que sete argentinos foram mortos durante os ataques em Israel e outros 15 continuam desaparecidos.
Além de outros países.