Martin Scorsese diretor do mais novo filme que promete em 2023, Assassinos da Lua, acredita que a melhor cena de batalha já filmada está em O Toque da Meia Noite.
O Toque da Meia Noite, o filme de Orson Welles lançado em 1965, como um dos títulos essenciais se falarmos de lutas de guerra.
Publicada em 15/09/23 às 22:53h - 155 visualizações
JORNALISTA CLODOALDO BRAZ
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(Foto: DIVULGAÇÃO )
Nem Coração Valente, nem Gladiador, para Martin Scorsese, a melhor cena de batalha já filmada foi feita há 57 anos e ninguém conseguiu superá-la. Em uma entrevista ao Time, o diretor de Assassinos da Lua das Flores que estreia em outubro apontou Falstaff .
O Toque da Meia Noite, o filme de Orson Welles lançado em 1965, como um dos títulos essenciais se falarmos de lutas de guerra.
Nas palavras de Scorsese, Welles conseguiu representar uma batalha na tela como nenhuma outra tinha feita e, até hoje, permanece insuperável. "Acho que se você vai ver Welles, deveria ver O Toque da Meia Noite. Há tantos níveis diferentes no filme. Este trabalho shakespeariano vem o cinema extraordinário", diz o cineasta.
No que diz respeito às cenas de ação, a melhor cena de batalha já filmada é em O Toque da Meia Noite. Eu sei que os caras que fizeram Coração Valente o estudaram, eu sei que estudamos muito. Nunca houve nada parecido.
Orson Welles é conhecido mundialmente por ser o diretor de Cidadão Kane (1941), o grande marco na história do cinema, mas também por estar por trás de A Marca da Maldade (1958) ou A Dama de Shanghai (1947).
Sua carreira é cheia de obras-primas, e ainda assim recomendo O Toque da Meia Noite é incomum. Scorsese é um seguidor fervoroso do trabalho de Welles e afirma que seu trabalho mudou sua vida.
Martin Scorsese também afirmou que não gosta de fazer listas dos 10 melhores filmes que já assistiu porque nunca pode ficar com apenas uma dúzia. "Ao longo dos anos, tentei fazer listas de filmes que pessoalmente considero meus favoritos. Então você percebe que a palavra 'favorito' tem vários significados diferentes", diz o diretor.
"Há os filmes que mais nos impressionaram, os filmes que simplesmente gostamos de assistir uma e outra vez, e aqueles que assistimos repetidamente e que continuam a nos ensinar ou que nos oferecem uma nova experiência", concluiu.
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