Excelente relação com atletas e muito conhecimento tático. Com essas características, Tite se tornou o preferido do presidente Rodolfo Landim para assumir o lugar de Jorge Sampaoli assim que o argentino cair. A demissão do argentino não ocorrerá antes da final de domingo, contra o São Paulo, mas já é certo que ele não ficará para 2024.

Tite está desempregado desde dezembro do ano passado, após a eliminação do Brasil para a Croácia, nas quartas de final da Copa do Mundo. A ideia do ex-comandante da seleção era dirigir um clube grande da Europa, mas as propostas não apareceram.

Diante da decepção internacional, pessoas próximas a Tite garantem que ele só pretende voltar a trabalhar no futebol brasileiro em 2024. E mais: não aceita negociar com qualquer clube daqui que tenha um comandante, como o Flamengo em relação a Jorge Sampaoli.

Detalhe importante: Sampaoli só não foi demitido ainda por causa da Landim. O presidente, inclusive, contrariou o pedido de Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, que desejava a queda do argentino antes da volta contra o São Paulo, no Morumbi. 

A pressão em cima de Braz na Gávea também é gigante. O homem forte do futebol rubro-negro é apontado como um dos grandes culpados pelo fracasso do Flamengo na temporada, com tropeços no Mundial, Recopa, Supercopa, Carioca, Libertadores e Brasileiro.

Braz ainda é cornetado pelo péssimo ambiente no Ninho do Urubu. Ele, por exemplo, trocou xingamentos com Gabigol no intervalo do jogo com o Fortaleza, viu o preparador físico Pablo Fernández dar um soco em Pedro, não impediu a briga entre Gerson e Varela.