Contabilmente, o Corinthians fecha o ano com um passivo bruto de R$ 2,568 bilhões. Mas, gerencialmente, por causa do contrato da LFU (Liga Forte União), estamos considerando como R$ 2,418 bilhões. A LFU adiantou R$ 150 milhões que temos que registrar como dívida, porém ele foi combinado com características de adiantamento – disse o diretor financeiro.
Pedro Silveira destacou o aumento expressivo da receita do clube em 2024, que atingiu R$ 1,115 bilhão — valor recorde na história alvinegra e 19% superior ao registrado em 2023. Segundo ele, esse montante se refere apenas ao clube, sem incluir os números consolidados da Neo Química Arena.
Quero destacar o aumento da receita do Corinthians, isso é apenas a receita do clube e não inclui o consolidado da Arena. Tivemos um recorde na história do Corinthians com R$ 1,115 bilhão e superamos o recorde anterior, que era de 2023, em 19% – explica.
Silveira também ressaltou que, embora as despesas tenham crescido 14%, totalizando R$ 716 milhões, o Corinthians alcançou o maior resultado operacional de sua história. O clube registrou um EBITDA de R$ 293 milhões, crescimento de 44% em relação ao ano anterior.
– Importante destacar que as despesas também cresceram, porém, menos do que as receitas. Houve um aumento de 14% das despesas, totalizando R$ 716 milhões. Aqui, temos uma notícia positiva, que é o maior resultado operacional da história do Corinthians.
O que é isso? É o famoso EBITDA, a medida do fluxo de caixa operacional. Ou seja, quanto de dinheiro você gerou antes de pagar os impostos e os serviços de dívida, os juros. O Corinthians gerou, de resultado operacional, R$ 293 milhões, que significa 44% acima dos valores de 2023 - completa.
O CORI (Conselho de Orientação do Corinthians) é responsável por orientar o Conselho Deliberativo do clube. A votação das contas está marcada para o dia 28, e, em caso de reprovação, os números apresentados poderão embasar futuros pedidos de impeachment ou reforçar processos já suspensos que aguardam apreciação.