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Ex-chefe da Inteligência do DF disse que risco de invasão foi avisado.

Informes da Segurança foram entregues na véspera dos atos golpistas a Torres.

Publicada em 06/02/23 às 09:14h - 49 visualizações

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Ex-chefe da Inteligência do DF disse que risco de invasão foi avisado.
 (Foto: RADIO WEB NEW VALE)

A ex-chefe do setor de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, Marília Ferreira de Alencar, afirmou que os alertas sobre aumento repentino de pessoas nos dias que antecederam a invasão das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro, e os riscos de invasões foram emitidos e repassados para o comando da área, o ex-secretário de Segurança Anderson Torres.

"Foi produzido um relatório de inteligência no dia 6 de janeiro alertando sobre as manifestações do final de semana", registra o termo do depoimento de Marília. 

Diretamente subordinada a Torres na secretaria, Marília Alencar cita em depoimento à PF a difusão de um dado de inteligência sobre o evento denominado nas redes sociais como "tomada do poder". Marília Alencar foi ouvida no dia 27 de janeiro pela PF.

 Cópia de seu depoimento foi anexado nesta 6ª feira (3.fev) junto com os depoimentos do ex-secretário Anderson Torres, o presidente do PL Valdemar Costa Neto e do senador Marcos do Val (Podemos-ES).

Para provar o que disse, Marília Alencar entregou cópia do Relatório de Inteligência 06/2023/30/SI/SSP, de 6 de janeiro. "Essas informações tratavam de possíveis invasões de ocupação de prédio público, bloqueio de refinarias e distribuidoras de combustíveis e possivelmente uma greve geral no dia 9 de janeiro".


Marília, que é delegada e subordinada diretamente a Torres, disse que os dados foram repassados ao setor operacional "e aos tomadores de decisão".

O ex-secretário de Segurança do DF -- que foi ministro da Justiça do governo Bolsonaro -- está preso desde o dia 14 de janeiro. Ele é suspeito de omissão dolosa, ao supostamente ter negligenciado de forma intencional a segurança no dia 8, quando houve a invasão e depredação das sedes do Planalto, do Congresso e do STF.

No depoimento, a ex-chefe da Inteligência da Segurança do DF relata que na noite da 6ª feira (5.jan), por volta das 22h "chegou uma informação no grupo de WhatsApp denominado "perímetros segurança" que havia chegado em Brasília cerca de 43 ônibus fretados com o total de 1.622 passageiros para a manifestação que ocorreria no dia 8 de janeiro".

Segundo ela, o grupo "perímetros segurança" envolvia representantes dos órgãos que elaboraram o Protocolo de Ação Integrada da Secretaria de Segurança, como Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros, PF, Detran, DER, Senado, STF, entre outros.

Na manhã de sábado (7.jan), Marília Alencar disse ter entrado em "contato com o núcleo de inteligência do STF para iniciar o canal de troca de informações, comunicar que a SI estava acompanhando toda a movimentação e se colocando à disposição daquela agência". Fez  mesmo com a Inteligência da PF e com a Abin.  

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Torres foi demitido pelo governador afastado do DF, Ibaneis Rocha (MDB), logo em seguida aos atos criminosos de invasão e destruição aos prédios do Planalto, do Congresso e do STF, no dia 8 de janeiro. Os golpistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não aceitam a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ibaneis foi afastado do cargo por 90 dias por ordem do STF. Tanto ele como Torres chegaram a dizer que foram surpreendidos e não sabiam dos riscos de atos violentos, nos protestos programados para aquele final de semana.

Torres, que havia recém-assumido o cargo, assinou o protocolo de ações para o ato e viajou de férias, na 6ª feira (6.jan). O ex-ministro da Justiça, o governador afastado do DF, o ex-sercretário interino da Segurança do DF, Fernando Oliveira, e o ex-comandate da PM do DF Fábio Oliveira são alvos de investigação por suposta omissão dolosa.

Todos negam ação intencional, na falha que resultou nos atos golpistas do dia 8. A ex-chefe da Inteligência do DF afirmou no seu depoimento que "considera que o repasse de informação de inteligência foi devidamente realizado a todos os órgãos envolvidos, sendo que a parte operacional cabia a cada um conforme definido no Protocolo de Ação Integrado".




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