Em 13 de dezembro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia dito ao seu futuro sucessor, Fernando Haddad (PT), que poderia baixar uma MP (medida provisória) mantendo a isenção de impostos federais sobre combustíveis, caso fosse de interesse da futura equipe econômica.
Num 1º momento, Haddad disse que a medida poderia fazer sentido. Agora, a decisão mudou por causa de uma contraordem de Lula.
As cobranças estão suspensas até 31 de dezembro. Caso as isenções não sejam prorrogadas, os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha podem subir.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, “a gasolina tem o potencial de aumentar R$ 0,69; o diesel, R$ 0,33; e o etanol, R$ 0,24 logo de cara”, já no dia 1º de janeiro de 2023, se confirmado o fim da isenção. Declaração foi feita na 4ª feira (28.dez), em vídeo publicado no Twitter.
ISENÇÃO SOBRE COMBUSTÍVEIS
O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou em 11 de março de 2022 um projeto que unifica e padroniza o ICMS sobre combustíveis. A iniciativa, aprovada pelo Congresso, foi uma tentativa de frear o aumento nos preços da gasolina e do diesel no país.