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Brasil

Ex-ministro e irmão fizeram acusações contra o presidente em live.

Segundo Abraham Weintraub, Bolsonaro foi "sequestrado" pelo Centrão.

Publicada em 25/04/22 às 08:35h - 132 visualizações

JORNALISTA CLODOALDO BRAZ


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Ex-ministro e irmão fizeram acusações contra o presidente em live.
 (Foto: RADIO WEB NEW VALE)

O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, acusou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de ter ameaçado ele e o irmão, Arthur Weintraub, em diferentes ocasiões depois que deixaram seus postos no governo  ministro da educação e assessor da Presidência da República, respectivamente  e de ter "abandonado a pauta conversadora", por ter se alinhado ao Centrão, e disse que votará no chefe do Executivo nas eleições deste ano "por falta de alternativa". 

As declarações foram feitas neste domingo (24.abr) em live, organizada após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) xingar os irmãos Weintraub, da qual participaram também Arthur e o ex-chanceler Ernesto Araújo, entre outros.

"Nunca disse que eu vou votar no Lula na minha vida, nunca disse que eu vou votar em outro candidato que não o presidente Bolsonaro. A única coisa que agora eu falo abertamente é que a gente vai votar no presidente Bolsonaro simplesmente por falta de alternativa, porque hoje ele virou o personagem, uma peça na engrenagem do teatro das tesouras", afirmou Abraham. Segundo o ex-ministro, a saída dele e do irmão do governo ocorreram porque incomodaram integrantes do Centrão ao trabalharem para manter a "alma do governo", que teria sido corrompida pelo bloco. Conforme Arthur, "havia uma exigência, uma necessidade absurda de tirar os irmãos Weintraub do governo". 

Para tirá-lo da assessoria da Presidência, após a saída de Abraham, teriam lhe oferecido cargos na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e diretoria da Agência Nacional do Cinema (Ancine), entre outros. No fim, foi para a OEA, por indicação de Ernesto Araújo, e Abraham, supostamente ameaçado de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) também, foi para o Banco Mundial, seguindo orientação do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Na live, essa "alma do governo" agora supostamente corrompida foi apresentada como sendo, por exemplo, uma luta "contra o sistema", não negociar com criminosos, promover privatizações e aumentar o acesso às armas de fogo pela população. De acordo com Arthur Weintraub, no início de 2017, Bolsonaro afirmou a ele e a Abraham que, se eleito presidente, iria "para cima do sistema podre" e "privatizar", alguns dos fatores pelos quais aceitaram apoiar o político e que consideram como sendo da pauta conservadora, mas ele mudou logo após ser eleito. "Quando a gente chegou na transição, chegamos na concentração lá no CCBB [Centro Cultural Banco do Brasil], em Brasília, já tinha gente que, durante a campanha, não estava o tempo todo do lado dele", pontuou.

Abraham acrescentou ter visto "pessoas erradas entrando no governo" e que Bolsonaro foi "sequestrado" pelo Centrão, e sugeriu que ou o presidente virará "bandido", ou será "estraçalhado", por ter se alinhado a integrantes do bloco. Ainda segundo ele, o Aliança pelo Brasil foi sabotado e, dessa forma, o chefe do Executivo ficou "100% vulnerável ao Valdemar da Costa Neto [presidente do PL] e ao Ciro Nogueira [ministro-chefe da Casa Civil". Atualmente, nas palavras do ex-ministro da Educação, "o entorno dele [presidente] está caçando quem [entre os conservadores] não tenha submissão total ao Valdemar, ao Ciro Nogueira ou a alguns generais péssimos para o país". 

Entre esses "caçados", estão, disseram na live, ele e o irmão, com informações falsas sendo criadas contra ambos, como a de que o pai era "maconheiro", a mãe era prostituta e a de que Arthur havia apenas criticado o perdão concedido a Silveira; no vídeo no qual abordou o assunto, disse, chama o indulto individual de "uma bela sacada".

"Só o nome dele figurando já foram duas ameaças. Em março [de 2021] de novo. Mas o que acontecia? Por essa época, até março, ele estava com o nome muito alto. Então existia um certo receio da militância ainda e aí lança-se o nome do Tarcísio [de Freitas]. E começam a desgastar o meu irmão", falou Arthur. Em novembro de 2020, mensagens do Palácio do Planalto teriam sido enviadas a eles perguntando sobre o que se tratava Abraham querer concorrer ao Palácio dos Bandeirantes. Isso, afirmam, não estava definido na época. Já em novembro do ano seguinte, Bolsonaro teria ligado para Arthur para ameaçar novamente. 

Naquele mês, disse o ex-assessor da Presidência, o presidente da República criticou uma entrevista na qual Arthur declarara que o integrante do PL poderia "virar bandido" e pontuou: "Se continuar essa história de governador, vocês perdem o emprego". Teria acrescentado que os irmãos Weintraub poderiam ficar nos Estados Unidos por vários anos, mas, para isso, precisavam "desaparecer da internet" e, caso voltasse para o território brasileiro, Abraham poderia ser preso. Em dezembro de 2021, Bolsonaro supostamente ligou outra vez e falou: "Não venham, porque vocês estão ganhando em dólar".

Conforme Abraham, o presidente "foi mudando com o poder". "Ele foi, sim, se deslumbrando com o poder. Foi, infelizmente eu preciso falar isso. 'Nunca errei'. Quem fala que nunca errou como presidente, meu Deus do céu", completou. Além disso, disse, "no final, tudo que importava [para Bolsonaro] era se manter e não sofrer impeachment. E aí vai perdendo todas as pautas, tudo". Ele é pré-candidato ao governo de São Paulo. Na transmissão ao vivo deste domingo, o Brasil 35 foi apresentado como o único local onde há atualmente, na política, pessoas comprometidas em resgatar a "pauta conservadora" de 2018, prometida na época para o atual governo.

China

Ernesto Araújo também fez comentários na live. Ele classificou o Centrão como "o grande representante da China no Brasil" e acusou o PT de ser o "partido de Pequim". Além disso, criticou implicitamente o Supremo Tribunal Federal (STF): de acordo com ele, em 2020, surgiu uma ideia de todos os ministros assinarem um habeas corpus a favor de Abraham Weintraub, diante de uma suposta ameaçada de prisão por parte do STF, mas quase todos desistiram de fazê-lo, e o então chanceler disse que não adiantava ficarem esperando o "rinoceronte" que vinha na direção deles tropeçar e quebrar a perna, mas sim "derrubar esse rinoceronte" com os meios permitidos pela Constituição, como o indulto individual. Em suas palavras, "esse rinoceronte está galopando desde então e tomando o poder".

Sobre sua saída do cargo de ministro das Relações Exteriores, Ernesto ter ocorrido por causa de "lobby chinês dentro do Congresso. Centrão, basicamente centrão". Ainda segundo ele, no dia seguinte ao em que deixou o posto, "a velha política externa brasileira" começou a ser implementada.




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