A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça-feira (24) o ex-deputado federal Daniel Silveira por descumprimento de medidas judiciais.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes autorizou a progressão de regime na última sexta (20), mas determinou uma série de medidas judiciais, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de contato com outros investigados, como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Silveira estava em Petrópolis, onde passaria o Natal, quando foi preso.
Ele será conduzido para o Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Moraes condicionou liberdade de Silveira ao uso de tornozeleira. "Oficie-se, ainda, à Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro - SEAP/RJ para que providencie a colocação da tornozeleira no sentenciado, bem como para que encaminhe a esta Corte relatórios semanais sobre o cumprimento da condição determinada.
Silveira também foi proibido de manter contato com ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Moraes determinou que o ex-deputado não pode ter contato com os 40 indiciados no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado, inclusive por intermédio de terceiros.
Ele também não pode ter contato com o capitão do Exército Lucas Guerellus, que foi alvo de buscas da PF na investigação sobre golpe, mas não figura entre os indiciados.