noticias734 Seja bem vindo ao nosso site RADIO WEB NEW VALE!

Brasil

Governador de SP Tarcísio de Freitas (Republicano) anunciou que mandara projeto de privatização da Sabesp nesta terça em regime de urgência.

O texto do PL (projeto de lei) foi apresentado nesta terça a deputados estaduais que formam a base aliada, em reunião no Palácio dos Bandeirantes

Publicada em 17/10/23 às 16:56h - 74 visualizações

RADIO WEB NEW VALE


Compartilhe
Compartilhar a noticia Governador de SP Tarcísio de Freitas (Republicano) anunciou que mandara projeto de privatização da Sabesp nesta terça em regime de urgência.  Compartilhar a noticia Governador de SP Tarcísio de Freitas (Republicano) anunciou que mandara projeto de privatização da Sabesp nesta terça em regime de urgência.  Compartilhar a noticia Governador de SP Tarcísio de Freitas (Republicano) anunciou que mandara projeto de privatização da Sabesp nesta terça em regime de urgência.

Link da Notícia:

Governador de SP Tarcísio de Freitas (Republicano) anunciou que mandara projeto de privatização da Sabesp nesta terça em regime de urgência.
 (Foto: RADIO WEB NEW VALE)
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou que vai enviar nesta terça-feira (17) o projeto de lei da privatização da Sabesp para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

A proposta será encaminhada em regime de urgência, que garante tramitação mais célere na casa.

O texto do PL (projeto de lei) foi apresentado nesta terça aos deputados estaduais que formam a base aliada de Tarcísio, em reunião no Palácio dos Bandeirantes.

O envio de um projeto comum em vez de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) deve ser alvo de judicialização pela oposição. Deputados contrários argumentam que a Constituição do estado prevê que o serviço de água e esgoto será prestado por empresa pública de saneamento. Nessa lógica, privatizar exigiria mudar o texto constitucional, o que não é ocorre via PL.

A privatização da Sabesp é considerada a joia da coroa da gestão de Tarcísio. Atualmente, o governo de São Paulo tem 50,3% da companhia. O restante das ações é negociado nas Bolsa de São Paulo e na Bolsa de Nova York.

A expectativa do Palácio dos Bandeirantes é aprovar a privatização na Alesp até o fim deste ano, cronograma considerado apertado, mas factível.

Tarcísio vem trabalhando para evitar que o calendário das eleições de 2024 prejudique a discussão. O tema é considerado sensível para diversos municípios, e eventuais mudanças nas prefeituras obrigariam o governo a reiniciar as conversas.

Além disso, Tarcísio tem hoje um aliado na Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). A adesão da capital é determinante para a viabilidade do projeto de privatização. Isso porque a maior parte da receita da Sabesp vem de São Paulo, município dono do contrato de maior atratividade.

Em entrevista à Folha de S.Paulo publicada nesta segunda (16), o deputado estadual Emidio de Souza (PT), que coordena a Frente Parlamentar Contra a Privatização da Sabesp, disse que Tarcísio corre para privatizar a companhia de saneamento porque teme uma eventual vitória de Guilherme Boulos à Prefeitura da capital.

Pré-candidato pelo PSOL, Boulos lidera a pesquisa Datafolha com 32% das intenções de voto (ante 24% de Nunes, segundo colocado), e se opõe à privatização da Sabesp.

Segundo Emidio de Souza, uma mudança na Prefeitura pode enterrar o plano de desestatização.

O modelo de privatização da Sabesp foi apresentado pelo governo em julho, após estudos de viabilidade e modelagem contratados junto ao IFC (International Finance Corporation).

A opção escolhida para dar sequência à privatização foi o modelo de follow-on, em que há uma oferta adicional de ações e, consequentemente, a diluição da participação acionária do estado.

O principal argumento do governo para seguir com o projeto é que a desestatização vai diminuir a tarifa para o consumidor. À Folha de S.Paulo, Natália Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do estado de São Paulo, disse que a ideia é usar os recursos arrecadados pelo estado com a venda de ações para bancar a redução de tarifa.

Além disso, o governo também prevê antecipar em quatro anos (2029) a meta de universalizar o acesso a água e esgoto no estado de São Paulo, incluindo mais 1 milhão de pessoas que hoje estão em áreas vulneráveis e fora do perímetro de atendimento da Sabesp.

No entanto, pessoas contrárias à privatização dizem não haver garantias de uma redução de tarifa para a população. Usar dinheiro da venda de ações para baratear, dizem, seria um subsídio do governo, e apenas temporário.

Opositores também criticam o estudo encomendado ao IFC. À Folha de S.Paulo, Emidio de Souza disse que o contrato foi feito sem licitação e possui cláusulas "estranhas", como uma que prevê prevê pagamento de R$ 8 milhões ao órgão caso o documento conclua pela não privatização, e R$ 45,6 milhões se concluir pela desestatização.




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








Nosso Whatsapp

 (12) 988677781

Copyright (c) 2025 - RADIO WEB NEW VALE
Converse conosco pelo Whatsapp!